Uma vez adotado o modelo OSI como referência para a arquitetura de comunicação, o problema era selecionar as propostas a serem implementadas em cada camada.
Do ponto de vista da camada física, foi escolhido o suporte de comunicação broadband, que foi baseada nas seguintes razões:
- Possibilidade de definição de vários canais de comunicação sobre um único meio físico, o que permitiria a coexistência de várias redes, minimizando as modificações dos cabos durante a transição para MAP;
- Permitiria a troca de outros sinais, como voz e imagens (circuito fechado de TV, teleconferência, etc);
- Broadband é parte da norma IEEE 802.4;
- A GM já possuía muitas instalações operando em broadband.
As razões que conduziram à escolha do token-bus foram:
A
- Inicialmente, era o único método de acesso ao meio suportado para broadband;
- Muitos equipamentos programáveis já eram providos com o protocolo de enlace suportado por broadband e IEEE 802;
- possibilidade de implementar um esquema de prioridade de mensagens.
Transmissão em BroadBand, é uma transmissão em que a largura de banda pode ser utilizada para várias transmissões em simultâneo (multiplexação).
A nível da camada de troca de dados, embora as funções associadas sejam principalmente a detecção e recuperação de erros, optou-se por um protocolo que não implementasse estes serviços, o LLC tipo 1, deixando estas funções a cargo dos níveis superiores (mais particularmente, o nível Transporte).
O serviço de Rede é sem conexão (datagramas, mais flexível e robusto na conexão de múltiplas redes heterogêneas), cada mensagem sendo configurada no ponto de acesso individualmente através da rede, conforme a norma ISO 8473. O padrão especifica a forma de endereçamento e como este leva ao roteamento pela rede. O endereço possui 3 subpartes: companhia, LAN e número da máquina. Isto induz a um roteamento hierárquico, com os pacotes sendo roteados para a companhia apropriada, LAN apropriada e máquina destino.
A nível do Transporte, foi adotada a classe 4 do protocolo de Transporte da ISO (TP4, ISO 8072/73), orientado à conexão, com controle de erros. O serviço de Transporte oferece, então, um canal de comunicação confiável, sem perdas, erros, nem duplicação de mensagens. TP4 assegura ainda as funções de fragmentação e montagem de mensagens, o que permite que as mensagens trocadas neste nível sejam de qualquer dimensão.
A norma ISO 8326/27 foi adotada para a camada de Sessão, assegurando as funções de comunicação full-duplex e de resincronização.
Na camada de Apresentação, os problemas de representação de dados são resolvidos com a adoção da sintaxe abstrata ASN.1, que serve de linguagem comum às diferentes formas de representação dos dados, características de cada equipamento.
As funções oferecidas aos processos de aplicação, foram definidas na camada de Aplicação, as seguintes normas:
- MMS, para a troca de mensagens entre equipamentos de produção;
- FTAM, para o acesso e a transferência de arquivos;
- RTOS, para a gestão de nomes (diretórios);